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Israel fala em “cerco completo” a Gaza, com 100 mil soldados na região

Conflito com grupo terrorista Hamas já deixou 1,2 mil mortos: 700 pessoas em Israel; 493 na Faixa de Gaza; e 7 na Cisjordânia

Israel fala em “cerco completo” a Gaza, com 100 mil soldados na região
Majdi Fathi/NurPhoto via Getty Images
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Palestinos se reúnem próximo às ruínas da Torre Watan, que foi destruída em ataques israelenses, na cidade de Gaza, em 8 de outubro de 2023

Israel reuniu mais de 100 mil soldados perto da Faixa de Gaza, localidade de onde têm partido os ataques terroristas do grupo Hamas com os quais o país lida desde o último sábado (7/10). A guerra entre Israel e o Hamas se estende pelo seu terceiro dia, com um saldo de mais de mil mortos. De acordo com Yoav Gallant, ministro da Defesa israelense, há um “cerco completo” a Gaza.

“Não há eletricidade, não há comida, não há água, não há combustível”, disse o ministro.

A Faixa de Gaza é um território palestino, que faz fronteira com o Egito e com Israel.

 

 

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A informação de que há uma reunião de militares da reserva próximo à Faixa de Gaza foi confirmada pelo porta-voz Jonathan Conricus. “O nosso trabalho é garantir que, no final desta guerra, o Hamas não terá mais qualquer capacidade militar para ameaçar os civis israelitas”, afirmou Conricus à Al Jazeera.

São, ao todo, 100 mil soldados israelenses reposicionados na fronteira com a Faixa de Gaza, com tropas espalhadas por sete ou oito pontos, de acordo com o porta-voz. Além disso, são quatro divisões instaladas no sul do país, e o governo alegou ter atacado 500 alvos do grupo Hamas e da Jihad Islâmica.

Os dados oficiais superam os 700 mortos no país, 413 deles sendo civis. A expectativa é que o número suba.

O balanço do conflito indica, até o momento, ao menos 1,2 mil mortos: 700 pessoas em Israel; 493 na Faixa de Gaza; e 7 na Cisjordânia. Os feridos já passam de 4,5 mil. O Hamas teria mais de 100 reféns.

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Brasileiros em Israel

De acordo com o Itamaratycerca de mil brasileiros e seus dependentes já preencheram o formulário on-line disponibilizado pela embaixada brasileira em Tel Aviv para solicitar a repatriação. São, em sua maioria, turistas que estão hospedados em Tel Aviv ou Jerusalém, como os evangélicos que visitavam o paísO primeiro avião da FAB, inclusive, decolou na noite do último domingo (8/10).

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, oficializou o apoio dos EUA à Israel no último domingo, por meio de um pronunciamento. “Nunca há justificativa para ataques terroristas e o apoio da minha administração à segurança de Israel é sólido e inabalável”, afirmou o presidente norte-americano.

O Grupo Hamas

O Movimento de Resistência Islâmica é um grupo de ultradireita que foi financiado pelo Irã, cujo objetivo oficial seria “garantir a libertação dos palestinos e lutar pelo fim de Israel”. O líder do Irã, Ali Khamenei, chegou a chamar o país de “câncer”. O Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza em 2007, quando jurou destruir os inimigos.

O grupo fez um ataque surpresa no último sábado (7/10), em que efetuou 5 mil foguetes, segundo o Hamas. De acordo com o governo, foram 2 mil disparos.

O estatuto do Hamas inclui Israel como território palestino, e define a Palestina como terra islâmica, não judia. Foi criado com o início dos conflitos na Faixa de Gaza, e o Hamas é considerado um grupo antissemita, pois também ataca os judeus enquanto povo.

O conflito na Faixa de Gaza

A Faixa de Gaza é um dos territórios mais conflituosos do mundo, tendo sido palco de uma disputa que se estende desde 1967, quando Israel invadiu a Cisjordânia e a Faixa, na terra que antes era conhecida como Palestina, local também muito associado ao “lar original” dos judeus, na Bíblia.

É um território de 41 quilômetros de comprimento e 10 quilômetros de largura. Faz fronteira com o Egito, com Israel e o Mar Mediterrâneo, e abriga cerca de 2,3 milhões de pessoas. Segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU), 80% da população da Faixa de Gaza depende da ajuda internacional.

FONTE/CRÉDITOS: Fonte: Letícia Cotta
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