Radio Rolim FM

NATAL

Música

No dia dos 80 anos de Elis Regina, eis 80 gravações que atestam a grandeza da cantora, eterna saudade do Brasil

Elis Regina (1945 – 1982) completaria 80 anos nesta segunda-feira, 17 de março de 2025

No dia dos 80 anos de Elis Regina, eis 80 gravações que atestam a grandeza da cantora, eterna saudade do Brasil
Foto: Paulo Kawall / Divulgação Warner Music
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando

 Elis Regina, uma das saudades mais sentidas do Brasil, faria hoje 80 anos. Homenagens acontecerão ao longo do ano. Mas talvez o maior tributo que se possa prestar à cantora seja ouvir os discos de Elis Regina Carvalho Costa (17 de março de 1945 – 19 de janeiro de 1982). Porque, quando Elis gravava uma música, geralmente essa gravação era definitiva e se tornaria a referência.

Para festejar o 80º aniversário da artista, o Blog do Mauro Ferreira selecionou 80 gravações que se destacam na discografia de Elis. Foram excluídos os quatro esquecíveis álbuns da pré-história da cantora entre 1961 e 1963. Até porque nenhum registro ali resultou antológico. A seleção parte de 1965 – ano da explosão de Elis na plataforma de um festival da canção – até 1984, ano do álbum póstumo Luz das estrelas.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
--:--/--:--
 
 
 
 
 
 
 
 

Elis Regina é a 'régua pela qual se mede' cantores, diz autor de biografia

 Eis 80 gravações que atestam a grandeza do canto imortal de Elis Regina, com os títulos das músicas, os nomes dos respectivos compositores e o anos em que as faixas foram apresentadas na discografia da cantora:

1. Arrastão (Edu Lobo e Vinicius de Moraes, 1965) – Eliscóptero alça voo no festival da canção

2. Menino das laranjas (Theo de Barros, 1965) – Samba, ela cantava assim

3. Preciso aprender a ser só (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, 1965) – Sofrência no samba-canção

4. Zambi (Edu Lobo e Vinicius de Moraes, 1965) – Zambi ao vivo com o Zimbo Trio

 

5. Roda (Gilberto Gil e João Augusto 1966) – Giro certeiro pela música de Gil

6. Canção do sal (Milton Nascimento, 1966) – Elis lança Milton

7. Amor até o fim (Gilberto Gil, 1966) – A bossa da cantora em take ao vivo

8. Tem mais samba (Chico Buarque, 1966) – O primeiro Chico da discografia de Elis

9. Upa neguinho (Edu Lobo e Gianfransceco Guarnieri, 1966) – A bossa de Elis em disco ao vivo com Jair Rodrigues (1939 – 2014)

10. Marcha da quarta-feira de cinzas (Carlos Lyra e Gianfrancesco Guarneiri, 1967) – E no entanto era preciso cantar...

11. Corrida de jangada (Edu Lobo e José Carlos Capinan, 1968) – Vitória da cantora que sempre chegava no tempo certo...

12. Da cor do pecado (Bororó, 1968) – A sensualidade em disco tradicional

13. Zazueira (Jorge Ben Jor, 1969) – Suingue tipo exportação de disco gravado e lançado em Londres

14. O sonho (Egberto Gismonti, 1969) – Gravação feita na Suécia para disco assinado com Toots Thielemans (1922 – 2016)

15. Madalena (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza, 1970) – Samba com soul e sucesso nacional

16. As curvas da estrada de Santos (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1970) – No caminho da black music

 

17. Vou deitar e rolar (Baden Powell e Paulo César Pinheiro, 1970) – Elis riu por último... Quaraquaquá...

18. These are the songs (Tim Maia, 1970) – Dueto cheio de soul com Tim Maia (1942 – 1998)

19. Não tenha medo (Caetano Veloso, 1970) – Uma canção de Caetano em tempos de medo

20. Casa no campo (Zé Rodrix e Tavito, 1971) – Idelogia hippie em single de 1971

21. Black is beautiful (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, 1971) – Negro é lindo e cheio de soul

22. Estrada do sol (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1971) – Elis no caminho do soul

23. Vinte anos blue (Sueli Costa e Vitor Martins, 1972) – Balanço existencial em clima blue

24. Bala com bala (João Bosco e Aldir Blanc, 1972) – Artilharia certeira no canto do samba da dupla novata

25. Vida de bailarina (Chocolate e Américo Seixas, 1972) – Uma homenagem à antecessora Angela Maria (1929 – 2018), estrela da era do rádio

26. Mucuripe (Fagner e Belchior, 1972) – Dando voz a quem (ainda) não tinha

27. Atrás da porta (Francis Hime e Chico Buarque, 1972) – Interpretação à flor da pele

28. Me deixa em paz (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza, 1972) – O balanço do samba

 

29. Boa noite, amor (José Maria de Abreu e Francisco Mattoso, 1972) – Cantora da era do rádio

30. Nada será como antes (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, 1972) – Sócia do Clube da Esquina

31. Oriente (Gilberto Gil, 1973) – Bússola ao cantar Gil

32. É com esse que eu vou (Pedro Caetano, 1973) – No balanço do samba cool

33. Cabaré (João Bosco e Aldir Blanc, 1973) – A dama sabia o que rolava no salão nacional

34. Ladeira da preguiça (Gilberto Gil, 1973) – Elis nunca errava o endereço de Gil

35. Águas de março (Antonio Carlos Jobim, 1974) – Dueto antológico em tom maior com Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994)

36. Pois é (Antonio Carlos Jobim e Chico Buarque, 1974) – Densidade no disco com Jobim

37. Chovendo na roseira (Antonio Carlos Jobim, 1974) – Nas águas de Jobim

38. Corcovado (Antonio Carlos Jobim, 1974) – Elis na bossa de Tom

39. Na batucada da vida (Ary Barroso e Luiz Peixoto, 1974) – Abordagem impressionista do samba-canção de 1945

40. Conversando no bar (Nas asas da Panair) (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1974)– Nostalgia do voo da democracia

41. Dois pra lá, dois pra cá (João Bosco e Aldir Blanc, 1974) – Bolero que aquece almas frias

 

42. Ponta de areia (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1974) – Rio Grande do Sul na estrada Bahia-Minas

43. O mestre-sala dos mares (João Bosco e Aldir Blanc, 1974) – Salve o Almirante Negro!

44. Como nossos pais (Belchior, 1976) – O inventário melancólico de uma geração

45. Velha roupa colorida (Belchior, 1976) – Belchior era uma roupa que sempre servia em Elis

46. Gracias a la vida (Violeta Parra, 1976) – Gracias a Elis que nos ha dado tanto

47. Los hermanos (Atahualpa Yupanqui, 1976) – Canto para os irmãos da América Latina

48. Fascinação (Fermo Dante Marchetti e Maurice de Féraudy, 1905, em versão em português de Armando Louzada, 1976) – A gravação mais linda da versão de 1943

49. Cartomante (Ivan Lins e Vitor Martins) – Previsão certeira da política do Brasil

50. Romaria (Renato Teixeira, 1977) – O canto em feitio de oração

51. Sentimental eu fico (Renato Teixeira, 1977) – Outra canção do trovador do Brasil rural

52. Caxangá (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1977) – Operária da canção

53. Transversal do tempo (João Bosco e Aldir Blanc, 1977) – Sinal fechado na selva das cidades

54. Querelas do Brasil (Maurício Tapajós e Aldir Blanc, 1978) – Novos tons na aquarela do país

 

55. Meio termo (Lourenço Baeta e Cacaso, 1978) – Como a morte, o canto de Elis não tinha meio termo...

56. Cai dentro (Baden Powell e Paulo César Pinheiro, 1979) – Caindo no suingue com precisão

57. Eu hein, Rosa! (João Nogueira e Paulo César Pinheiro, 1979) – Caindo no suingue de novo...

58. O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc, 1979) – O hino da abertura de 1979

59. Essa mulher (Joyce Moreno e Ana Terra, 1979) – Retrato da cantora e da mulher

60. As aparências enganam (Tunai e Sérgio Natureza, 1979) – Derretendo a geleira das paixões

61. Altos e baixos (Sueli Costa e Aldir Blanc, 1979) – Na gangorra emocional das relações

62. Basta de clamares inocência (Cartola, 1979) – Um Cartola (1908 – 1980) inédito para Elis

63. Bolero de Satã (Guinga e Paulo César Pinheiro, 1979) – Dueto infernal com Cauby Peixoto (1931 – 2016)

64. Canção da América (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1980) – Porque Elis guardava Milton no lado esquerdo do peito

65. Redescobrir (Gonzaguinha, 1980) – Gonzaguinha enfim na discografia de Elis

66. Moda de sangue (Jerônimo Jardim e Ivaldo Roque, 1980) – Amor fora de juízo

 

67. Maria Maria (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1980) – Elis, essa mulher que merecia viver como qualquer outra do planeta

68. Alô, alô, marciano (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1980) – Um canto que nem parecia da Terra

69. Aos nossos filhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1980) – Carta emocionada para os herdeiros

70. Onze fitas (Fátima Guedes, 1980) – A verdade não rima...

71. O que foi feito devera (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1980) – O que foi feito da vida e do amor?

72. Sai dessa (Natan Marques e Ana Terra, 1980) – Elis cai dentro

73. Aprendendo a jogar (Guilherme Arantes) – Jogo vencido no suingue

74. O trem azul (Lô Borges e Ronaldo Bastos, 1980) – Cores e tons de Minas

75. Calcanhar de Aquiles (Jean Garfunkel e Paulo Garfunkel, 1980) – O novo sempre vinha na discografia de Elis

76. Rebento (Gilberto Gil, 1980) – A explosão de quem estava viva

77. Garota de Ipanema (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1979 / 1982) – Dois na bossa: Elis e Hermeto Pascoal em show no Festival de Montreux

78. Asa branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1979 / 1982) – Outro dueto matador com Hermeto em disco ao vivo póstumo

 

79. Lança perfume (Rita Lee e Roberto de Carvalho 1982) – Elis espalhava o aroma pop do casal Rita & Roberto na alta velocidade do show Trem azul...

80. Para Lennon e McCartney (Lô Borges, Marcio Borges e Fernando Brant) (1976 / 1984) – Chamariz de disco póstumo que irradiou a luz dessa estrela que jamais vai se apagar

Elis vive! Viva Elis!

FONTE/CRÉDITOS: Fonte; G1
Comentários:

Veja também

ANA NOVO